A viagem de Cristóvão Colombo e o Tratado de Tordesilhas
Enquanto Diogo Cão procurava a passagem para o oceano Índico, um navegador genovês* que viveu em Portugal vários anos, chamado Cristóvão Colombo, propôs a D. João II chegar à Índia, navegando sempre para o Ocidente (oeste).
A viagem de Cristóvão Colombo e o Tratado de Tordesilhas
Passado o Cabo da Boa Esperança, quando D. João II já preparava a viagem para a Índia, Cristóvão Colombo, navegador genovês, propôs-lhe atingir a Índia mas navegando para ocidente. Como o nosso rei já tinha a certeza que a rota para oriente era mais curta, recusou. Cristóvão Colombo procura então a ajuda de Castela que aceita.
Em 1492, Colombo chega às Antilhas, ilhas da América Central. Descobre assim a América, pensando ter chegado à Índia.
Esta descoberta origina um grave conflito entre Portugal e Castela: D. João II exige a posse destas novas terras, de acordo com o Tratado de Alcáçovas (1480) que estabelecia que pertenciam a Portugal todas as terras a sul das Ilhas Canárias.
Com a intervenção do Papa, estabelece-se então um novo acordo, em 1494: o Tratado de Tordesilhas.
O Mundo foi dividido em em duas partes por um meridiano a cerca de 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde:
as terras descobertas a oriente desse meridiano seriam portuguesas;
as terras descobertas a ocidente, seriam castelhanas.
Apesar de o Tratado de Tordesilhas ser fantástico para os interesses de Portugal, D. João II recusou a primeira proposta que foi feita. O rei português exigiu que a linha divisória passasse mais a oeste (não a 100, mas 370 milhas das ilhas de Cabo Verde). Com isto conseguiu incluir na área portuguesa uma parte de América do Sul: o Brasil. Será que já sabia que ali havia terra?
► Reservou para Portugal uma parte da América do Sul, o Brasil.
► A Índia estava do lado português.
► Liberdade de navegação no Oceano Atlântico.